Do Ministério do Turismo:
Propaganda da Nissan Tiida:
O locutor diz: "Quando você é o mais eficiente em combustível, é claro que os emirados do petróleo não vão gostar de você."
"Não sei o que outros partidos querem, mas se fosse julgar pelo comportamento do Likud, então ele está num canto que nos conduzirá a um beco sem saída e a um choque com parte do mundo livre. O Kadima não dá para saber o que quer porque ele fala algumas línguas. Lá tem parte que são pessoas claramente de direita e parte flutuam em uma posição indefinida."
[Opa! O Primeiro-Ministro Olmert vai começar a falar! São 22:51, sigo daqui a pouco...]
[23:09 - acabou só agora... Foi um discurso longo e muito bom. Espero conseguir o texto mais tarde e traduzir algumas partes. Importante agora dizer que o cessar-fogo unilateral começará às 02:00 desta madrugada. O exército seguirá na Faixa de Gaza, e se os mísseis pararem de serem lançados, então o exército deixará Gaza. Olmert começou a falar em inglês agora, e a Sky News, a BBC, a France 24 e outras redes mundias estão cobrindo o discurso.]
[23:17 - Agora o Ministro de Defesa Barak começou a falar. A avó da Liat (minha namorada) ligou dizendo que ouviu dizer que lançaram um míssel agora na direção de Beer Sheva, mas não ouvimos nada...]Espero que as coisas corram bem, que o Hamas tenha a inteligência de aceitar o cessar-fogo, e que "uma nova realidade", segundo as palavras de Olmert, se crie na região. Não estou conseguindo manter a linha de pensamento nesse post, por causa do que vejo na TV e pelos telefonemas. Escreverei mais depois.
Não haverá uma solução política se o seu preço for um diálogo com o Hamas. Eu não vou tirar fotos abraçada com Haniya na Casa Branca ou na ONU. Isso não vai acontecer, ele [o Hamas] é uma organização terrorista - e o que não acontecer desta vez, acontecerá da próxima. A longo prazo o governo do Hamas é um problema de Israel e dos palestinos, enquanto que os moradores de Gaza descobrem hoje o pesado preço do governo do Hamas e toda a região entende o problema que é o Hamas (...) No meu ponto de vista, a operação militar tem como objetivo conseguir desencorajar [o Hamas] atingindo sua capacidade e atingindo sua motivação. O Hamas entende que para cada foguete que eles lançam, (...) Israel devolve. Essa é a nova equação, eu não tenho dúvida que hoje estamos em uma posição completamente diferente da que estávamos há duas semanas.
O governo alemão está ciente de que a operação militar não começou de repente. Sabemos que há meses há ataques em Gaza, cuja responsabilidade é do Hamas. Sabemos de todos os efeitos sobre a população israelense, as pessoas vivem com medo e há mortos e feridos. Sabemos que não há nenhum país no mundo que ficaria parado frente a ataques diários de foguetes. É muito importante que a comunidade internacional ajude Israel. Precisamos de um cessar-fogo que venha com a segurança do Estado de Israel. O lançamento de foguetes Kassam deve parar, assim como o contrabando de armas para a faixa [de Gaza]. Um cessar-fogo não virá automaticamente. Falei com o governo egípcio, queremos ter certeza que não haverá mais contrabando de armas para a Faixa de Gaza. Devemos também assegurar que os acordos que foram obtidos até agora entre Israel e os palestinos não se percam. Apoiamos a estabilidade da região.
...em junho de 2007 militantes do Hamas expulsaram a Fatah da Faixa de Gaza, que passou a ser controlada unicamente pelos “terroristas”.Por que aspas???????????????????
Não podemos continuar com o governo do Hamas na faixa [de Gaza]. O Hamastão na faixa de Gaza é uma ameaça intolerável ao Estado de Israel - temos que trazer um fim ao governo do Hamas.
Nós da Europa queremos um cessar-fogo o mais rápido possivel, e todos entendemos que o tempo está correndo contra a paz. As armas devem se silenciar, deve haver uma trégua humanitária. Todos devem entender que o que está em jogo aqui não é somente um assunto entre israelenses e palestinos, é um assunto global e é o mundo inteiro que os ajudará encontrar uma solução.
Eu entendo que vocês querem os disparos parem, que o Hamas não possa disparar depois, que pare o fortalecimento dessa organização terrorista, e que vocês não querem saber de falar com terroristas que são uma extensão do Irã. Mas em paralelo às atividades do exército de vocês em Gaza, vão por falar com os egípcios para parar com o contrabando [de armas] pela fronteira. Se precisar de uma doação da Europa, se precisar de força marinha, se precisar cuidar dos túneis do lado egípcio da fronteira, estaremos a seu lado.
O objetivo não é acabar com o governo do Hamas, apesar de sermos capazes de fazê-lo. Definimos de antemão um objetivo definido - mudar a situação de segurança no Sul e liberar centenas de milhares de cidadãos do terror.
Neste momento e a luz do processo político, não seria apropriado e sábio passar no Conselho de Segurança uma decisão sobre isso [cessar-fogo]. Tendo-se em vista nossa experiência na luta contra o terror, hoje trata-se do Hamas, e amanhã o Hizballah e o Jihad Islãmico, e depois de amanhã o Al Qaeda.
Sou um homem de concessões. Mas sobre uma coisa eu não posso abrir mão, e é a segurança dos cidadãos de Israel. Não poderemos chegar a meio termo enquanto o Hamas puder atirar em um ou dois meses contra a população israelense. Antes do cessar-fogo os mísseis do Hamas tinham um alcance de 20km. Depois do cessar-fogo, o alcance subiu para 40km e ameaça a vida de 1 milhão de israelenses.
Desde que o golpe violento do Hamas no verão de 2007, as condições de vida pioraram muito para os palestinos de Gaza. Gastando seus recursos em lançadores de foguetes, em vez de estradas e escolas, o Hamas tem demonstrado que não tem nenhuma intenção de servir o povo palestino.
Em resposta a esses ataque a seu povo, os líderes de Israel lançaram operações militares contra posições do Hamas em Gaza. Como parte de sua estratégia, os terroristas do Hamas frequentemente se escondem entre a população civil, pondo palestinos inocentes em risco.
Eu prometo que depois de 20 de Janeiro terei muito a dizer a respeito, e eu não retiro nada do que disse durante a campanha. No começo do meu governo, me envolverei de forma ativa e constante no caso para poder tentar resolver o conflito. Estou totalmente comprometido com isso. É o que se deve fazer para os moradores da região e para os EUA.
A idéia não é acabar essa operação militar com um aperto de mãos, mas sim evitar que sigam as atividades terroristas. Israel não negociará com o Hamas.
Uma organização terrorista que controla Gaza é um desafio dos próprios palestinos, da região e da comunidade internacional inteira. A guerra contra o terror é uma luta que leva tempo. Haverá uma operação depois da outra. Não se trata de um conflito que a ONU tem que dar uma solução, é uma guerra congra o terror. Esperamos da comunidade internacional, e principalmente da ONU, transmitir a mensagem correta aos terroristas e não dar nenhuma assistência ou legitimização ao terror do Hamas.
Me chamo Yair Mau, sou físico, moro em Beer Sheva, tenho 26 anos.
Há uma semana começaram a lançar foguetes a Beer Sheva, e agora sei como os moradores de Sderot vivem há 8 anos! A tensão constante de ouvir sirenes, se esconder e ouvir um bum! Esperando que nunca seja com você, mas certamente sempre é com alguém. A operação israelense em Gaza é necessária e justa. Estamos lutando contra terroristas, que não reconhecem o meu direito de viver neste país, não reconhecem meu país, e têm civis como alvo.
Leio muito na mídia internacional sobre a desproporcionalidade da reação israelense. Desproporcional é a pressa que os países do mundo têm em condenar Israel por defender seus cidadãos, e a resistência que têm em chamar o Hamas pelo seu verdadeiro nome: um grupo terrorista islãmico fundamentalista, que tem como lema "Alá é sua meta, o Profeta é seu modelo, o Alcorão sua constituição: Jihad é seu caminho e morte em nome de Alá é o mais elevado de seus desejos" (artigo 8 do Tratado do Hamas de 1988). Isso deveria assutar os cidadãos de qualquer democracia; certamente me assusta.
Tenho um blog (http://blogandodeisrael.blogspot.com/) onde conto o meu lado do conflito, e tento trazer outras informações a amigos e parentes do Brasil. No fundo, acho que a mensagem mais importante que tenho para passar é que Israel faz o máximo para atingir apenas os terroristas, e deixar os civis intocados. Por outro lado, hoje o Hamas lançou um míssel para atingir civis israelenses e acertou um jardim de infância em Ashdod. Essa é a essência do conflito.